Teclando o Cotidiano

Há certos assuntos polêmicos que estão sempre voltando à tona e algumas vezes a coisa fica ainda mais feia.

Chris Brown que o diga! Esse aí está muito muito muito mal na foto desde o incidente ocorrido há três anos quando o cantor agrediu fisicamente sua então namorada, a cantora Rihanna.

Após todo o processo, serviços comunitários, ordem de proteção, liberdade condicional, não à toa que o “nervosinho” esteja sempre vivenciando uma verdadeira relação de amor e ódio com a mídia.

Essa semana mesmo Brown protagonizou uma performance no palco do Grammy Awards 2012, inclusive, levando o cobiçado prêmio de melhor álbum R&B para casa. Confiram aí a empolgante apresentação de Brown, Lil’Wayne, David Guetta…

Pois bem, separando o joio do trigo, nada contra o CANTOR, que é muito talentoso por sinal, mas existe aquele outro lado da moeda. Como ele pode ser colocado glorioso desta forma sob os holofotes como se estivesse sendo passada uma borracha em todos os atos covardes cometidos pelo artista? Afinal, um artista é uma figura pública e acima de tudo, um exemplo para a sociedade. Tenho certeza que os pais do mundo todo não gostariam que seus filhos achassem bacana fazer o que ele fez.

Será que já deu tempo mesmo para ele repensar seu caráter? Acho que não. É exatamente isto que muitos artistas comentaram esta semana. Inclusive, o irreverente blogueiro Perez Hilton também falou muito a respeito da polêmica nesta última semana. A situação ficou ainda mais insustentável para Brown quando foram liberados documentos legais da época em que ocorreu o processo de violência doméstica… o mesmo foi divulgado por Perez Hilton e, nós estamos disponibilizando a tradução realizada por nosso blog:

Obs.: O nome completo de Rihanna é Robyn Rihanna Fenty, sendo citado no documento como “Robyn F.”. Já Chris Brown, é citado apenas como “Brown”.

“Brown estava dirigindo um veículo com Robyn F. como passageira no banco da frente em uma rua desconhecida de Los Angeles. Robyn F. pegou o celular de Brown e observou uma mensagem de texto de três páginas de uma mulher com quem Brown já teve um envolvimento sexual anteriormente.

Iniciou-se uma discussão e Brown parou o carro em uma rua desconhecida, agarrou Robyn F. com sua mão direita, abriu a porta do carro e tentou forçá-la para fora. Brown foi incapaz de expulsar Robyn F. para fora do carro pois ela estava usando cinto de segurança. Ao não conseguir tirá-la do carro, ele, com sua mão direita, e empurrou a cabeça dela contra a janela do banco do passageiro, causando uma contusão circular com cerca de uma polegada.

Robyn F. se virou para encarar Brown e ele, com o punho direito, desferiu um soco em seu olho esquerdo. Ele então saiu com o veículo e, com sua mão direita, continuou a descarregar socos no rosto dela enquanto dirigia o veículo com o braço esquerdo. A agressão preencheu a boca de Robyn F. com sangue e esse mesmo sangue se espalhou por sua roupa e pelo interior do veículo.

Brown olhou para Robyn. F. e disse, “Você vai ver só quando chegarmos em casa! Espere e verá!”

O detetive disse que “Robyn F.” pegou seu celular para telefonar para sua assistente pessoal Jennifer Rosales, que por sua vez não atendeu.

Robyn F. fingiu estar falando ao celular com ela e disse, “Estou a caminho de casa. Faça com que a polícia esteja lá quando eu chegar.” Depois que Robyn F. forjou a ligação, Brown a encarou e disse, “ Você fez a sua pior burrada! Agora eu realmente vou te matar!”

Brown mais uma vez socou Robyn F. e ela prendeu seus dedos ao redor de sua cabeça e usou seus cotovelos para proteger seu rosto. Ela então inclinou a cintura, colocando seus cotovelos e rosto perto de seu colo numa tentativa de proteger seu rosto e cabeça dos constantes socos que estava sendo desferidos sobre ela por Brown.

Brown continuou a atingir a mão e braço direito de Robyn F. com socos, levando-a a sofrer uma contusão em seu tríceps (sic) esquerdo com aproximadamente duas polegadas de diâmetro e várias contusões em sua mão esquerda.

Robyn F. então tentou enviar uma mensagem de texto para sua outra assistente pessoal, Melissa Ford. Brown arrancou o celular de sua mão e o arremessou pela janela em uma rua desconhecida.

Brown continuou dirigindo e Robyn F. percebeu que o celular de Brown estava no colo dele. Ela pegou o celular com sua mão direita e antes que ela pudesse fazer uma ligação, ele deu uma gravata nela com seu braço direito e continuou a dirigir o carro com seu braço esquerdo.

Brown puxou Robyn F. para perto de si e aplicou uma mordida em sua orelha esquerda. Ela foi capaz de perceber o veículo alternando de uma lado para o outro enquanto Brown aumentava a velocidade. Ele parou o carro em frente à Rua North June, 333 e Robyn F. conseguiu desligar o carro, remover a chave da ignição e sentar em cima dela.

Brown não sabia o que ela havia feito com a chave e começou a socar seu rosto e braços. Ele então a posicionou em uma gravata prendendo a frente da garganta de Robyn em seu bíceps e antebraço. Brown começou a aplicar pressão nas artérias direita e esquerda de Robyn F., deixando-a incapaz de respirar e então começar a perder a consciência.

Ela o agarrou com sua mão esquerda e começou a tentar alcançar os olhos de Brown para tentar se libertar. Brown mordeu seus dedos e então a soltou. Enquanto Brown continuou o socá-la, ela se virou e colocou suas costas na porta do passageiro. Ela trouxe seus joelhos para perto de seu peito e pressionou seus pés contra o corpo de Brown empurrando para longe. Brown continuou a desferir socos em suas pernas e pés, causando severas contusões. Robyn F. gritou por ajuda e Brown deixou o veículo e foi embora. Um morador da vizinhança ouviu o chamado de Robyn F. e ligou para a polícia, levando a uma resposta da polícia. Uma investigação foi conduzida e foi emitida uma ordem de emergência em proteção contra violência doméstica.”

Como podemos perceber, a coisa toda narrada oficialmente ficou ainda mais grotesca! Brown, por sua vez, usou o Twitter esta semana para nós provar mais uma vez que continua mais imaturo, covarde e cabeça oca do que nunca!

"Estranho como nós escolhemos quem queremos odiar. Deixe-me dizer uma coisa: Nossa sociedade é cheia de rappers (e eu os escuto) que venderam drogas, mas ainda assim nós os glorificamos e os imitamos. Um homem pode cometer grandes erros e tirar lições desse erro, mas ainda assim tem que lidar dia a dia com pessoas que o odeiam. Vocês adoram odiar! Mas prestem atenção: Me odeiem o quanto quiserem, eu tenho um Grammy agora. Esta é a p... da minha resposta."

Sinceramente Brown… usar o erro alheio para tentar amenizar sua culpa não vai funcionar de jeito nenhum! Enquanto você não se der conta do quão horríveis foram seus atos covardes contra uma mulher indefesa, a sociedade jamais vai te olhar com outros olhos! Caia na real de que você ainda vai ouvir falar muito sobre o assunto (talvez menos do que você merece ouvir) e que, destruir camarins e esfregar Grammys na cara da mídia não vai amenizar em nada a crueldade de seus atos.

Agora, seguindo a mesma linha da sua peróla Twíttica. Apesar de você ser um péssimo exemplo de ser humano, ainda te considero muito talentoso enquanto cantor. Para você ver como nós do Teclando o Cotidiano somos bem razoáveis, ainda vamos apreciar o clipe do seu último sucesso “Turn up the Music”. Aliás, parabéns pela ótima performance de dança. Ah, mais uma coisinha, não pense que homenagear o saudoso Michael Jackson vai fazer com que tenhamos mais simpatia por você. Ok?!

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